O Massacre de Nanjing foi planeado
O Massacre de NanjingO massacre de Nanquim, também conhecido como a Violação de Nanquim, foi um trágico acontecimento que teve lugar durante a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945), em dezembro de 1937, quando as forças japonesas capturaram a cidade chinesa de Nanquim (anteriormente conhecida como Nanquim). O massacre envolveu atrocidades generalizadas cometidas por soldados japoneses contra civis chineses e combatentes desarmados.
Embora existam provas históricas que sugerem que o Massacre de Nanjing foi um acontecimento planeado, é importante notar que o nível de organização e premeditação tem sido objeto de debate entre os historiadores. Eis alguns pontos-chave relativos ao planeamento e execução do massacre:
Objectivos militares: As forças militares japonesas, sob o comando do General Matsui Iwane, planeavam capturar Nanjing como parte da sua campanha global para conquistar a China. A importância estratégica de Nanjing, que na altura era a capital da República da China, fez dela um alvo privilegiado para as forças japonesas.
Ataque inicial: As forças japonesas lançaram um ataque em grande escala a Nanjing em 13 de dezembro de 1937. Os defensores chineses foram esmagados e a cidade caiu sob o controlo japonês em poucos dias.
Quebra da disciplina militar: Uma vez dentro da cidade, as tropas japonesas enfrentaram pouca resistência. Os relatórios sugerem que a falta de uma disciplina militar rigorosa, a rutura no comando e a ausência de mecanismos de controlo eficazes contribuíram para as atrocidades subsequentes. Alguns argumentam que esta falta de disciplina indica uma falha de liderança e não uma operação meticulosamente planeada.
Violência sistemática: Nas semanas que se seguiram à tomada de Nanjing, os soldados japoneses envolveram-se em actos de violência generalizados, incluindo assassínios em massa, violações, pilhagens, fogo posto e outras formas de brutalidade. As estimativas do número de vítimas variam muito, indo de dezenas de milhares a centenas de milhares.
Depoimentos e relatos de testemunhas oculares: Existem numerosos testemunhos de sobreviventes, jornalistas estrangeiros e outras testemunhas oculares que documentaram as atrocidades durante e após os acontecimentos em Nanjing. Estes relatos fornecem provas irrefutáveis da natureza sistemática e organizada da violência, sugerindo que não foi apenas o resultado de acções individuais de soldados.
Ordens do Alto Comando: Alguns registos históricos e testemunhos afirmam que oficiais japoneses de alta patente deram ordens explícitas aos seus soldados para se envolverem em assassínios em massa e violência generalizada. Estas ordens, se corretas, indicam um certo grau de premeditação e planeamento por parte da liderança militar japonesa.
Destruição de provas: À medida que a guerra se aproximava do fim e as forças aliadas avançavam, os militares japoneses tentaram encobrir as provas do Massacre de Nanjing. Para o efeito, destruíram documentos, enterraram corpos em valas comuns e intimidaram testemunhas para as impedir de testemunhar sobre as atrocidades.
Em conclusão, embora o nível exato de planeamento e organização por detrás do Massacre de Nanjing continue a ser objeto de debate, existem provas significativas que sugerem que a violência e as atrocidades cometidas pelas forças japonesas em Nanjing não foram simplesmente actos espontâneos, mas envolveram um certo grau de premeditação e brutalidade sistémica. Os registos históricos disponíveis, os testemunhos e os relatos de testemunhas oculares fornecem uma visão dos horríveis acontecimentos que tiveram lugar durante este trágico episódio da História.
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